ÂNGELO BASTOS
Dos mais positivos valores que tem
havido no Distrito, Ângelo Ferreira Bastos foi, além de campeão
português, um motociclista de indiscutível valor internacional.
Em 1932, depois de o contar como
adversário, o «ás» A. Bleck viu nele uma revelação, reconhecendo-o
dotado de «excepcionais qualidades».
É brilhante o .palmarés do
motociclista da Carregosa, pequena povoação a 8 quilómetros de S. João
da Madeira. Além dos seus triunfos no «Circuito do Centro», no de Vila
Real (1936), Campo Grande e Parque Eduardo VII (1934), Póvoa de Varzim
(1936), Porto (1936), etc., etc., obteve em Espanha, competindo com
grandes especialistas europeus, magníficas classificações (Tourist
Trophy de Bilbau, 1933, 4.º; Grande Prémio de Madrid, 1935, 2.º)...
Rolando a velocidades fantásticas,
em vários circuitos estabeleceu o recorde da volta mais rápida. Aliando
à temeridade inaudita sólidos conhecimentos técnicos, as multidões
elegeram-no como um dos seus ídolos, aplaudindo-o com frenesim.
Nascido em 28 de Setembro de 1908
e irmão de Francisco Bastos, motociclista também, Ângelo chegou a ser o
melhor corredor da sua época, podendo dizer-se que é dos poucos
autenticamente grandes que tem havido em Portugal.
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VIII CIRCUITO DE VILA
REAL
19 de Junho de 1949
Classificação dos
concorrentes do distrito
I GRUPO
— ATÉ 750 C. C.
1.º Francisco C. Real Pereira
3.º Noémio Capela, |
II GRUPO
— DE 750 A 1.100 C. C
1.º João Resende dos Santos
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CLASSIFICAÇÃO GERAL
5.º João
Resende dos Santos (à média de 83,629).
14.º Francisco C. Real Pereira (à média de 75,964).
16.º Noémio Capela (à média de 71,797)
Obs.
—
Os quatro primeiros da classificação geral foram, respectivamente, João
Cabral (V grupo - De 3.000 a 8.000 c.c.), Manuel Nunes dos Santos (IV
grupo - De 1.501 a. 3.000 c.c.),Jorge Monte Real (V grupo) e Mário
Gonçalves (IV grupo ). |