eu sou como
um solitário equídeo lusitano
sem rédeas
ou cabresto
não há
cabrão nenhum
que me
sustenha
podem
condicionar-me no que como
visto ou
bebo
ou
até
como
consequência da viscosa sociedade vigente
anular-me as
ambições
mas
não/nunca
de bradar a
liberdade de sonhar
até à
loucura
Luís Jordão, 28/11/2008 |