Como que se saracoteiam os
fantasmas de
liberdade e sonhos gastos
Já não são soletráveis as palavras escritas
As estrelas que há no céu não se deixam mais contar
Passa a rasoira pelo espaço-tempo do meu vazio
alcunhado de vida
Retumbam ecos de longínquas memórias
Tendo-se-me esfumado a utopia
Acho que perdi de vez
o sentido do caminho das Divindades
Luís Jordão |