Contemos um pouco da
história deste prémio literário… Foi no dia 22 de Abril de 2001,
durante a Convenção do Distrito Múltiplo 115 de Lions Clubes,
realizada em Santarém, que os recém-eleitos Governadores Fernando
Barros, do Distrito Centro-Sul, e Gaspar Albino, do Distrito
Centro-Norte, apresentaram ao Plenário o projecto do PRÉMIO NACIONAL
DE LITERATURA LIONS DE PORTUGAL, como actividade anual conjunta dos
dois Distritos sob a coordenação do Presidente do Conselho Nacional
de Governadores, na altura o também recém-eleito CL Neiva Santos.
Tal proposta, que foi aprovada por unanimidade dos presentes, previa
que o prémio viesse a ter o patrocínio da FUNDAÇÃO DOS LIONS DE
PORTUGAL, traduzido na contribuição financeira de 2.500 euros para
premiar o autor da obra anualmente distinguida, tendo a Fundação,
como contrapartida, o direito de participar na constituição do júri
de avaliação dos trabalhos concorrentes, bem como direitos de edição
das obras premiadas. Na circunstância, o Presidente da Fundação, CL
Rodrigo Leite, comunicou aos apresentadores do projecto que o mesmo
deveria ser apresentado por Clube ou Clubes, o que veio a ser feito
pelos respectivos clubes dos PDGs Fernando Barros e Gaspar Albino.
Posteriormente, a Fundação veio a deliberar favoravelmente a
concessão do seu patrocínio, tendo sido, de imediato, posta em
marcha a difusão da primeira edição do Prémio, com a publicação do
respectivo regulamento nos meios de comunicação social.
O objectivo primeiro
foi e é o de servir a Cultura, fazendo empenhar todos os Clubes
Lions dos dois Distritos portugueses na divulgação do PRÉMIO, em
cada uma das suas comunidades.
Logo no primeiro
ano verificou-se uma presença significativa de concorrentes com
elevada qualidade literária, tendo o prémio sido atribuído e
entregue, pela primeira vez, na transmissão de poderes da Figueira
da Foz. Daí para cá, nunca a acção foi interrompida, o que permitiu
que se viesse a alcançar uma prestigiante notoriedade para o
lionismo português nos meios literários do nosso País.
Este ano lionístico
de 2006/2007 não fugiu à regra. Logo no início, o DG Luís Ventura
nomeou sua assessora no Distrito Centro/Norte a CL Claudette Albino
e o DG Vítor Melo nomeou a CL Ângela Leite, para o Distrito
Centro/Sul. O Presidente do Conselho Nacional de Governadores, CL
Fernando Marques Jorge, contou com a habitual colaboração do CL
Gaspar Albino. A difusão foi feita, tendo sido este o ano em que se
verificou a maior quantidade de concorrentes.
O Júri foi
constituído pelos professores doutores Pedro Calheiros, da
Universidade de Aveiro e Joaquim Correia, da Universidade de
Coimbra; pela CL Ângela Leite, escritora, pela CL Claudette Albino,
pedagoga e pelo CL Magalhães Pinto, escritor e representante da
Fundação Lions de Portugal. A todos é devido o mais sincero
agradecimento. |
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No passado dia 11 de
Junho, o Júri reuniu em Aveiro, tendo, após deliberação, atribuído,
por maioria, o PRÉMIO NACIONAL DE LITERATURA LIONS DE PORTUGAL,
edição de 2006/2007, a RUI MIGUEL OLIVEIRA HERBON, que concorreu com
o seu livro de contos “A PRETO E BRANCO”.
Mais deliberou o
Júri atribuir duas MENÇÕES HONROSAS: uma, a MARLENE FERRAZ,
curiosamente a ganhadora do Prémio do ano passado, autora do livro
“a simpleza das coisas”; e outra, a Maria do Carmo Rodrigues, autora
do livro “EDIFÍCIO HAMAR”, e que é nossa Companheira do Lions Clube
de Benfica.
A todos os
distinguidos as nossas felicitações.
O laureado deste ano
dedica-se, actualmente, de forma exclusiva à escrita, tendo já
publicado dois romances: “Voar como os pássaros, chorar como as
nuvens (um filme português)”, Prémio de Narrativa do Eixo-Atlântico
2002, e “Absinto (a inútil deambulação da escrita)”, prémio António
Paulouro 2004. Por editar tem o romance intitulado “Um eterno
retorno”, que venceu os prémios Afonso Lopes Vieira e Orlando
Gonçalves, de 2005, e, no mesmo ano, uma menção honrosa no prémio
Alves Redol.
A todos auguramos
brilhantes carreiras literárias.
PDG BRITO ROCHA
(Membro do Conselho de Administração da Fundação Lions de Portugal) |
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ACTA DO JÚRI DO PRÉMIO NACIONAL DE LITERATURA
LIONS DE PORTUGAL
Aos onze dias do
mês de Junho de dois mil e sete reuniu o Júri do Prémio Nacional
de Literatura Lions de Portugal, constituído por Ângela Leite,
Claudette Albino, Joaquim Correia, Magalhães Pinto e Pedro
Calheiros, para a atribuição do prémio ao autor do melhor livro
de contos inéditos e menções honrosas.
Assim, foi
atribuído o prémio ao livro “A Preto e Branco”, apresentado sob
o pseudónimo Francisco Garcia. Foram atribuídas menções honrosas
aos livros: “a simpleza das coisas”, pseudónimo Urbano Flor;
“Edifício Hamar”, pseudónimo Talvez.
Abertos os
envelopes, verificou-se que o pseudónimo Francisco Garcia
corresponde a Rui Miguel Oliveira Herbon; ao pseudónimo Urbano
Flor corresponde Marlene Ferraz; ao pseudónimo Talvez
corresponde Maria do Carmo Rodrigues.
Para além da
premiação, o Júri entende recomendar aos promotores do Prémio
Nacional de Literatura Lions de Portugal a edição do livro de
contos infantis “Amanita e Pintas – um conto de Outono”,
apresentado sob o pseudónimo Ana Prado que corresponde a Lídia
Matias Faria da Silva Nascimento.
As deliberações
foram tomadas por maioria de votos, com a abstenção de Magalhães
Pinto.
a) - Ângela Leite; Claudette Albino; Joaquim
Correia; Magalhães Pinto; Pedro Calheiros |
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