DISTRITO 115 CENTRO NORTE DE LIONS CLUBES

AL 2006/2007 - N.º 3
Março a Junho de 2007


Mensagem Final

«Cada ano que passa, novos Clubes, novas pátrias de Lions. Mais amigos, mais serviços à colectividade.»

«Essa é a História dos Lions. A História dos homens que um dia acreditaram na possibilidade de viverem irmanados na paz e na harmonia.»

 

São dois pensamentos respigados da 1ª Edição em 1984 de “O Lion Sabido” de que é co-autor o nosso amigo Ex-Director Internacional Rui Taveira, que julgo estarem adequados ao breve escrito, que quero deixar no final deste ano de Governador do Distrito 115 C/N.

Efectivamente, cada ano que passa num Distrito Lion é um capítulo da História, não já história pessoal do Companheiro que é chamado a servir num patamar superior da Associação, mas uma página a acrescentar à História imensa que se vem escrevendo desde 1917 em todo o Mundo.

Podem os meus Companheiros e amigos pensar que estou a divagar ou a tentar esconder a realidade, mas creiam que este ano ao serviço do Distrito 115 C/N como Governador, foi como um sopro de vento, um escoar de dias e semanas num ritmo absorvente, parecendo agora que foi há uns dias a minha posse na Convenção de Boston e ontem a primeira Reunião de Gabinete.

Dizer que cumpri 100% das intenções programáticas, seria estultícia ou pretensão sem sentido, mas não posso deixar de afirmar ter feito o que estava ao meu alcance e no limite das minhas capacidades, para não desiludir os Companheiros do Distrito que em mim confiaram.

Penso ter sido razoável transmissor das grandes mensagens da Directoria Internacional para o AL 2006/2007, nomeadamente as que pediam um esforço de mudança e inovação e as que incentivavam à participação na Campanha Sight First II.

Lancei sementes em todos os Clubes por onde passei e em todas as Reuniões em que participei; e só espero que elas germinem e dêem frutos de fortalecimento e grandeza da nossa Instituição.

 

Um oficial pode até ser pessoalmente um herói; mas se os seus soldados são fracos não pode vencer a batalha.

 

 

Felizmente os soldados do meu Gabinete, que comandei durante este ano, foram, na generalidade, bons e leais combatentes e, muitas vezes, heróis.

Por isso, se algumas batalhas redundaram em vitórias a eles e não ao oficial se devem.

A todos eles, sem excepção, a minha gratidão pela perda de tempos de descanso e horas roubadas ao convívio com familiares e amigos e, quem sabe, ao sacrifício de alguma legítima realização pessoal.

Quanto a mim, salvo alguns momentos de desânimo ou desilusão, foram tempos de gratificante realização como pessoa, na aprendizagem e no dar e receber amizade, na profunda convicção de que vale a pena ser solidário e Servir.

Ao meu estimado Companheiro José Jacinto, que vai iniciar agora o seu mandato, desejo as maiores venturas no desempenho das tarefas que estão à sua espera.

Pode continuar a contar com a minha amizade e colaboração, tal como no ano que agora termina, e julgo que dirá como eu, no final do 2007/2008, que foi um pequeno lapso de tempo da nossa vida, que passou como “um sopro de vento”.

Anadia, 29 de Junho de 2007

CL Luís Ventura


   

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