Anedota ou talvez não!

 

De:  Énio Semedo
Data: 21/06/2007 23:37
Assunto: Anedota ou talvez não.

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Um fazendeiro coleccionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça. Certo dia, descobriu que um seu vizinho tinha o que ele queria. Assim, atazanou-o até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu e ele chamou o veterinário:

– Bem, o seu cavalo está com uma virose. É preciso dar-lhe este medicamento durante três dias, findos os quais voltarei. Caso ele não esteja melhor, será necessário abatê-lo.

Nesse preciso momento, o porco estava à escuta de toda a conversa. Viu dar o medicamento e, logo que o dono e o veterinário foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse-lhe:

– Força amigo! Levanta-te daí, caso contrário serás sacrificado!

No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou-se outra vez do cavalo e disse:

– Vamos lá, meu amigo, levanta-te, se não quiseres morrer! Vamos lá. Eu ajudo-te a levantar... Upa! Um. Dois. Três. E nada!

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:

– Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse-lhe:
– Amigo, é agora ou nunca. Levanta-te. Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Óptimo. Vamos lá: um, dois, três! Excelente! Agora, mais depressa. Vá lá. Fantástico! Corre. Corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu, campeão!

O dono chegou, viu o cavalo a correr no campo e gritou:
– Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... Vamos matar o porco para comemorar!

 

CONCLUSÃO


Eis o que sucede frequentemente no mundo do trabalho. Muitas vezes não se percebe quem são os funcionários que têm o mérito pelo sucesso. «Saber viver sem ser reconhecido é uma arte.» Se algum dia alguém te disser que o teu trabalho não é de um profissional, lembra-te: Amadores construíram a Arca de Noé; profissionais, o Titanic!
 

Data de inserção
10-Maio-2009

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Colaboração
Énio Semedo