Políticas

 

TITO E O NOBEL O presidente Tito da Jugoslávia foi indigitado para receber o Prémio Nobel da Paz em 1973, pelos seus «infatigáveis esforços para que o mundo fosse dividido  em dois blocos adversos».

A Capital, 31.12.1973

Comentário

Distinção bem merecida, porquanto esses esforços têm vindo a produzir efeito, até aos nossos dias e, segundo tudo leva crer, a situação não se alterará, nos tempos mais próximos.

 

Portugal no mapa

É curioso que a primeira visita de um Presidente da Rússia a Portugal não seja considerada oficial. Mas é assim. A vinda de Vladimir Putin a Portugal na quinta-feira, por umas escassas quatro horas, foi uma deslocação de «trabalho»... com os poderes institucionais, o Presidente e o primeiro-ministro. Visita oficial mesmo, em retribuição daquela que Jorge Sampaio efectuou à Rússia, faz agora um ano, será depois. Seja como  for, o que esta visita demonstra é que, pela primeira vez na história recente das relações luso-russas, o Kremlin pôs Lisboa no mapa. Assuntos em agenda há muitos. Para além do chapéu-de-chuva da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a que Portugal preside este ano e da óbvia relação entre a Rússia e a União Europeia, há Médio Oriente, há Iraque, há NATO. E há Angola, claro que é a única área onde os dois países trabalham - e se impacientam – juntos desde há anos. Ou seja, há temas que os «grandes» discutem, mas sobre os quais não é despicienda a opinião dos «pequenos». E é também por isso que, sem ser histórica, esta visita franqueia um passo... histórico.

Expresso, Revista, pág. 12, 26.10.2002

Comentário

Curiosamente, acabou por não haver visita oficial, nem reunião de trabalho, porquanto quarenta e dois separatistas chechenos mantiveram reféns oitocentos e cinquenta pessoas, no Teatro Dubrovka, de Moscovo, de 23 a 26 de Outubro, exigindo a retirada das tropas russas da Chechénia, pelo que Putin não pôde ausentar-se da Rússia.

Assim, esta “visita” acabou por ser histórica, porque foi noticiada, mas não se realizou.

Se esta notícia de página inteira tivesse saído no “Ecos de Alcantilhões de Cima”, enfim.

Mas na Revista do Expresso...

 

 

Portugal recobra la memoria

El Parlamento aprueba dar la nacionalidad a descendientes de los sefardíes lusos

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Como tantas cosas hoy, esto también comenzó en Facebook. Hace más de tres años Pedro Ribeiro de Castro, diputado del PSP (partido conservador que actualmente gobierna Portugal, entonces en la oposición) recibió un mensaje en el que se le pedía que se interesase por la suerte de los sefardíes de origen portugués expulsados hace más de cinco siglos de suelo luso. /.../

El País, 30.05.2013

Comentário

1. PSP?! Que sigla seria esta?

1.1. Polícia de Segurança Pública?, não é partido político.

1.2. Partido Socialista Português?,  o PS não é Português.

1.3.Partido de Sacadura Portas?, esse é o CDS/PP .

2. Tanto quanto se sabe, Pedro Ribeiro de Castro só tem sido militante do CDS/PP e do SLB.