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Desportistas da Celulose de Cacia |
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7 - O “franzino” Vítor Silva |
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Vítor Manuel Rodrigues da Silva nasceu em Sarrazola em 1946 (?!).
Foi funcionário da Companhia Portuguesa de Celulose até à sua aposentação, tendo desempenhado as funções de serralheiro mecânico. Iniciou a modalidade ainda na empresa em provas de carácter popular. Mas, verificando que ganhava este tipo de provas com alguma facilidade, entendeu federar-se e em 1964 foi inscrito pelo Clube Desportivo de Estarreja, ainda no escalão etário de principiantes (18 anos). Sensacionalmente, este clube triunfaria nos 37ºs Campeonatos Regionais de Juniores, no Porto, em organização da Associação Portuense de Atletismo, suplantando o F. C. do Porto, campeão crónico até então. Vítor Silva fez parte desta equipa, sendo 2.º na prova de 1.500 metros e 3.º na prova de 5.000 metros. Estava descoberto um pedestrianista.
Face a estes resultados, em 1965 Vítor Silva seria convocado para representar a selecção do Porto, que disputou um encontro com a boa equipa de Lourenço Marques. Vítor Silva espantaria tudo e todos ao vencer a prova de 5.000 metros, estabelecendo novo recorde regional de principiantes. O público presente dispensou-lhe calorosa ovação e foi felicitado pelos seus adversários da equipa moçambicana. Em 1966, na época de estrada, Vítor Silva obteria um brilhante triunfo no “III Grande Prémio Pedestre de Estarreja”, empolgante vitória do “franzino” atleta do clube organizador. Este Grande Prémio era na altura uma das melhores provas de estrada do norte do país. Neste ano de 1966, outro grande triunfo para o jovem atleta estarrejense, ao vencer o IV Grande Prémio Pedestre do Natal, em Espinho, no qual participaram os melhores atletas dos clubes nortenhos.
Nos Campeonatos Nacionais de 2.ª categoria em pista, Vítor Silva obteria dois brilhantes segundos lugares nas provas de 5.000 e 10.000 metros. Estes feitos levaram Vítor Silva a ser convidado para ingressar no Sporting Clube de Portugal, e foi já com esta camisola que esteve presente na VII Corrida de S. Silvestre, realizada em Campanhã (Porto), mas neste ano começara a ser ultrapassado por Mário Cordeiro, outro dos grandes pedestrianista da Celulose, referido anterior. Nesta prova seria apenas 3º. Não foi muito feliz no Sporting, pois terá perdido um pouco do seu élan e da sua forma física. Mas ainda viria a ser muito útil no Clube dos Galitos para onde havia transitado em 1970, ajudando este clube no regresso à modalidade. |
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1.Naia Lemos ▪ 2.Magalhães ▪ 3.Lúcio Lemos ▪ 4.João S. Rodrigues ▪ 5.Mário Cordeiro ▪ 6.Evaristo ▪ 7.Vítor Silva ▪ 8.Outros |
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A modalidade da sua preferência para
colocar em prática foi o atletismo, tendo atingido alguma
notoriedade a nível do norte do país. Já na altura em que foi atleta
era difícil a província competir com a capital, dada a inexistência
de meios para a necessária e conveniente preparação.
Duas semanas depois desta façanha do
clube, a equipa colocou Vítor Silva a competir nos Campeonatos
Regionais Absolutos. Nas provas de 1.500 e 5.000 metros, Vítor Silva
bateria os respectivos recordes regionais no escalão de
principiantes, à frente de alguns juniores e seniores.
